#ChangeBrazil

Primeiro, me desculpe pelo pequeno sumiço. Os dias tem sido turbulentos... muito sol e calor, então vocês já imaginam que ficar em casa, na frente do micro tentando tirar algo criativo da minha mente brilhante, é quase tortura.

Mas, diante de tudo o que está acontecendo, eu não poderia simplesmente ignorar e seguir em frente. Acho que o assunto é sério e merece atenção de todos... Ah, só pra deixar claro, o que eu vou escrever é a minha opinião, ?! Podem questionar, contra-argumentar, enfim... Fiquem a vontade, mas lembrem-se que liberdade de expressão muitas vezes pode ser meio ácido... 


Ontem, aqui em Munique, tivemos um ato de apoio aos manifestantes brasileiros... Escrevemos um manifesto, fizemos um video, pessoas discursaram e contaram suas historias... Enfim, a população, mais uma vez se uniu. E foi lindo!

Emprego na Alemanha parte 2

Recebi alguns e-mails perguntando como está o mercado de trabalho na Alemanha, se é fácil arrumar emprego e como podemos procurar...

Como eu ainda não tenho emprego, não sei se sou a pessoa mais indicada para responder essas perguntas, mas posso dizer como eu tenho feito, e aí se eu arrumar algum, vou poder confirmar que esse método funciona.


Tartaruguinha de estimação


Quando eu era pequena, não lembro direito a idade, talvez uns 7 ou 8 anos, meus pais compraram duas tartaruguinhas pra mim e pro meu irmão (nós somos em 3 filhos, eu, meu irmão que é 2 anos mais novo que eu e minha irmã que é 12 anos mais nova que eu - todo mundo do mesmo pai e da mesma mãe!), mas naquela época minha irmã ainda fazia parte da tchurma.

Enfim, me lembro de comprarmos as tartaruguinhas na rua, de um vendedor ambulante, no Rio (RJ) durante umas férias (ok, nada ecológico ou politicamente correto para os padrões de hoje, mas né?! Isso já faz mais de 20 anos... Todo mundo era mais tranquilo naquela época!). Lembro até da gente levando elas pra Campinas (SP), dentro de um balde com um pouco de água... Engraçado como algumas lembranças nunca somem (em geral as mais inúteis, né?! Porque o número do meu celular aqui, até hoje eu não sei de cor!!)...

O dia em que Munique foi abduzida.... ou não!

Dia de quase sol. Pelo menos sem chuva, o que já é um alívio para meus dedos enrugadinhos de tanta agua. A pessoa aqui não aguentava mais ficar em casa, aí tive uma idéia brilhante: Ir passear na rua! Eu e toda torcida do Bayern, diga-se de passagem, mas tudo bem. Aliás, me impressiona a quantidade de alemão-turista-ou-desocupado que tem por aqui, porque as ruas estão sempre cheias e as lojas bombantes de gente comprando... E a maioria fala alemão, ou seja, são locais!

Essa não é minha estacão, mas juro juradinho
que estava igualzinha!
To eu, linda, magra e loira toda trabalhada no frio que ainda se encontrava instalado por aqui, apesar das previsões anunciarem que por um milagre dos céus, o tempo vai começar a mudar, indo pro metro, que fica uns 500m de distância da minha casa. Chego lá, vejo a cara de ponto de interrogação dos alemães. Até aí normal, tudo o que não foi previamente planejado, protocolado e testado, deixam eles meio perdidos mesmo. Mas quando comecei a ver a plataforma de embarque do metro vi que não se tratava apenas de um pequeno incidente não planejado, e sim uma semi-bomba-nuclear.


Ah, a vizinhança...

Acho que todos os países tem suas particularidades organizacionais. Algumas coisas parecem mais comuns aos nossos olhos e outras absolutamente estranhas...rs

Aqui na Alemanha, não existe número de apartamento... Pois é! Os aptos são divididos por andar (mais ou menos também, nada é muito claro)... E a partir daí, boa sorte na procura! Como eles estão acostumados, no final não é tão complicado assim, mas pra mim (e alguns entregadores), o processo de entendimento é mais lento. No fim, o dono do apto sempre precisa avisar em qual andar está e ficar na porta esperando pra facilitar...

 
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